Plantas dentro de casa


LUZ e ILUMINAÇÃO

A duração da luz é conhecida como foto período. De acordo com o foto período as plantas são agrupadas em a) de dia curto, b) de dia longo e c) indeterminado.
Como todos os seres vivos as plantas não se desenvolvem na escuridão total.
Caso não tenhamos a luminosidade ideal para o desenvolvimento das plantas (como em corredores), podemos utilizar luz artificial. Já existem no mercado lâmpadas feitas para este fim, que reproduzem os raios emitidos pelo sol e tão necessários ao crescimento da vida. Existem plantas que se adaptam a baixos índices de luminosidade natural e podemos lançar mão delas para a decoração de locais pouco iluminados.
Exemplos de plantas que necessitam de pouca ou nenhuma luz direta: Jibóia, Asplênio, Lírio da paz, árvore da felicidade, palmeira Raphis, Samambaias, Avenca, algumas Bromélias, algumas Orquídeas, dentre outras.

VENTILAÇÃO

Há plantas que não toleram ventos, enquanto outras o suportam bem.
De um modo geral, para se plantar e ter sucesso, para a planta crescer bonita e saudável, tenha sempre em mente que necessitamos dar a ela as condições que ela teria em seu habitat original. Por exemplo: um Cacto vive originalmente em locais secos, portanto precisa de muita luz e pouca água. Uma samambaia vive originalmente no sub-bosque da mata onde não há ventos, recebe quase nenhum sol e o solo está sempre úmido.

FERTILIDADE DO SOLO

A fertilidade do solo é um assunto bastante complexo, pois depende da natureza física e composição química. Os constituintes físicos – consideramos para facilidade de estudo apenas a areia, argila e húmus. A areia e a argila são constituintes minerais, o húmus é a matéria orgânica decomposta. Quase sempre o solo é o resultado da mistura desses três elementos constituintes em proporções  variáveis e, assim, temos:

1.    Solos argilosos – são aqueles que têm mais de 30% de argila. Suas partículas são pequenas, com grande adsorção (força que segura os elementos minerais em torno da partícula do solo. São duros, difíceis de serem trabalhados e racham à superfície quando secos. Quimicamente são mais ricos que os solos arenosos, sendo pouco permeáveis. Na prática seria aquele que, ao apertarmos, forma um aglomerado).
2.    Solos arenosos – São aqueles que têm menos de 20% de argila, suas partículas são maiores que as dos solos argilosos, há maior espaço entre as partículas e a água percorre facilmente lavando os elementos químicos. Leves, fáceis de trabalhar, pouco resistentes à erosão, quimicamente pobres, melhorando com a adição de argila e matéria orgânica.

3.    Húmus – é a matéria orgânica decomposta. O húmus agrega o solo, diminui a permeabilidade, segurando os elementos minerais, tornando-os disponíveis às raízes. Ele transforma os solos arenosos em solos mais pesados e os argilosos em solos mais leves. Torna o solo mais fofo e arejado.
Propriedades do húmus
·         Armazena nutrientes do solo, liberando-os gradativamente
·         Melhora as propriedades físicas do solo, resultando em maior capacidade de armazenamento de água, menor erosão, condições mais favoráveis para a germinação, mantém maior quantidade de organismos no solo, pois é fonte de energia para bactérias, fungos, minhocas, etc., melhorando também a aeração do solo.

E, assim como dito em relação aos ventos, em relação aos solos também é preciso observar o solo que originou a planta e fornecê-lo, com suas características químicas e físicas, nos vasos, jardineiras e canteiros.



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